Marca de celulares Blu volta ao Brasil e quer ser a terceira via

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Marca de celulares Blu tem Aparelhos de R$ 999 a R$ 1.699 e estão são montados na Zona Franca de Manaus.

Marca de celulares Blu

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – “De Miami para o Brasil”. A mensagem traz a embalagem azul do smartphone Blu, marca fundada por empresários brasileiros que imigraram para os Estados Unidos, e atualmente está na Zona Franca de Manaus. estão começando oficialmente a vender produtos fabricados em , por meio da varejista de eletroeletrônicos Allied.

A proposta da marca de celulares Blu

considerada uma “terceira via” para smartphones no país, como alternativa mais barata aos modelos da Samsung e Motorola, que respondem por mais de 80% do total de vendas de celulares no Brasil.

No entanto, os telefones Blu não são desconhecidos do público brasileiro. Desde 2014, é distribuído em todo o país por meio de importação própria por alguns varejistas de massa de eletrônicos de consumo. No entanto, em uma tentativa final em 2018, a Blu teve que deixar de vender alguns modelos de sua linha Vivo XI+ no Brasil devido à sua cooperação com a operadora Vivo, que é controlada pelo grupo brasileiro Telefónica.

A Telefónica da marca Blu

“A Telefónica solicitou que o produto não fosse vendido no Brasil, o que atendemos prontamente, tendo em vista o ótimo relacionamento que temos com a empresa”, diz Samuel Ohev-Zion, presidente da Blu.

Seu pai empresário, Daniel Oheb Zion, mudou-se para Miami na década de 1980 e iniciou um negócio de vendas de eletrônicos no Brasil. Em 2010, ele e seu filho fundaram a Blu Products. Trata-se de uma marca de celulares baratos fabricados na China, vendidos em 40 países, principalmente na América Latina.

Em 2021, Blu fatura US$ 250 milhões (US$ 1,3 bilhão) e este ano deve atingir US$ 420 milhões (US$ 2,2 bilhões), segundo Samuel Ohev-Zion, devido à expansão das vendas nos Estados Unidos. mercado. “Investimos cerca de US$ 2 milhões (US$ 10,5 milhões) em aprovações de aparelhos nos EUA, onde 90% das vendas de celulares são focadas nas operadoras”, disse Zion.

Alguns dos provedores de serviços com os quais a Blu faz negócios incluem AT&T, T-Mobile, Tracfone, Tigo e Telefónica.

Mas em todos os países onde a empresa opera, os telefones celulares são fabricados na China e no Vietnã. No Brasil, porém, a empresa iniciou a produção na Zona Franca de Manaus, terceirizando para a Luxpay.

“Parte dos componentes é importada e parte fabricada aqui. Os aparelhos são montados na zona franca”, destacou Sion, que afirma ter investido “vários milhões de reais” no processo todo, sem revelar o valor.

Garantia da marca Blu

O produto vem com garantia de um ano e suporte técnico local estará disponível. Os consumidores cadastram o aparelho no site da empresa e, caso haja algum defeito, entrem em contato com a Blu para enviar o aparelho para avaliação gratuita via La Poste. “Teremos um serviço 0800, com serviço de clonagem”, disse Zion. Três aparelhos serão oferecidos neste primeiro momento: B3 (R$ 999), B6 ​​(R$ 1.399) e B9 (R$ 1.699).

“Nosso diferencial será fornecer os acessórios que acompanham o aparelho: além do carregador, uma capa dura para proteger o aparelho e o fone de ouvido sem fio bluetooth”, esclareceu. Em um momento em que grandes marcas, como a Apple, decidiram não oferecer mais os carregadores que acompanham os aparelhos, a Zion aposta que o fornecimento de acessórios será um diferencial fundamental para os aparelhos.

“O Brasil é um mercado enorme, com mais de 40 milhões de aparelhos por ano”, disse Zion. Se conseguirmos uma participação de mercado de 4% a 5% até 2025, será uma grande conquista. “

Segundo o presidente da Blu, não há pesos pesados ​​para Samsung e Motorola na faixa de R$ 1.000 a R$ 1.700. “Nós seríamos a terceira via”, disse ele.

Dados da consultoria GfK indicam que de janeiro a agosto de 2022, o mercado brasileiro de smartphones somou 21,8 milhões de unidades, com R$ 35,7 bilhões em vendas no varejo.

Desse total, as três principais marcas por unidade são Samsung (53,5%), Motorola (28,5%) e Apple (7,7%). Em termos de valor, a Samsung detém 47,7% de quota de mercado, a Apple com 23,1% e a Motorola com 22,8%. No ano passado, a quarta maior marca foi a LG, que entretanto deixou de fabricar celulares no país. Agora, o quarto lugar pertence à Redmi, da chinesa Xiaomi (2,9% em volume e 2,5% em valor).

Andréia Chora, analista de consumo da IDC Brasil, explica:

“O mercado brasileiro começará a desacelerar em 2020 devido à escassez de componentes eletrônicos causada pela pandemia. “Para este ano, espera-se uma recuperação, principalmente pelo lançamento da tecnologia 5G, mas o consumo é exacerbado pelo baixo poder aquisitivo dos brasileiros”, disse. Nesse sentido, trocar de celular é visto como algo não essencial, possivelmente tendo que esperar diante de custos mais prementes, disse ele.

Os Consumidores

Consumidores preferem pagar mais para manter seus celulares por mais tempo Desde 2019, houve uma mudança na faixa de preço mais vendida no mercado brasileiro, segundo dados da IDC. Naquele ano, a faixa de preço mais vendida foi de R$ 700 a R$ 999, representando 42% do total. Hoje, este título é o segundo mais vendido, com uma taxa de 16%. Os brasileiros estão comprando diversos aparelhos com preços de R$ 1.500 a R$ 1.799, faixa que representa 25% das vendas. Os valores calculados pelo IDC são nominais.

“Os consumidores estão cada vez mais procurando por produtos de maior qualidade, especificações mais altas, memória melhor, telas melhores, câmeras melhores”, disse Reinaldo Sakis, diretor de pesquisa da IDC. “Ele entende que tem que pagar mais por um aparelho como este. Não apenas porque não é mais seu primeiro aparelho – é seu terceiro, quarto, quinto smartphone. dele, e ele quer que o smartphone evolua em relação ao modelo anterior.”

Sakis disse que os brasileiros gostam de receber os acessórios na caixa com o aparelho.

“Mas como temos aparelhos de maior qualidade, os acessórios também evoluíram. O que os fabricantes podem oferecer como carregadores e fones de ouvido, em muitos casos, não são mais itens de qualidade. A melhor qualidade.”

Apple

A Apple, com o iPhone, causou alvoroço este ano no mercado brasileiro ao anunciar que não forneceria carregadores para aparelhos a partir do modelo 12. Segundo Sakis, essa é uma decisão estratégica.

Às vezes o anúncio pode dizer que o aparelho será carregado a 70% em 15 minutos. Mas não com um carregador básico. Terá que vir com um acessório mais complicado. Para este teste, o fabricante pediu ao usuário que comprasse seu próprio carregador, disse Sakis.

“É uma decisão para aumentar a sua margem de lucro, claro, mas também para melhorar a experiência do cliente.”

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